“ De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver crescer as injustiças, de tanto ver agigantarem os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa, 1914

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Depilação Masculina

Atenção

Caso Verídico - Enviado por minha esposa, será que ela quis insinuar algo?

Estava eu assistindo TV numa tarde de Domingo, naquele horário em que não se pode inventar nada o que fazer (pois no outro dia é Segunda-Feira), quando minha esposa deitou ao meu lado e ficou brincando com minhas "partes", após alguns minutos ela veio com a seguinte idéia:
- Porque não depilamos os seus ovinhos, assim eu poderia fazer "outras coisas" com eles.
Aquela frase foi igual a um sino na minha cabeça. Por alguns segundos fiquei imaginando o que seriam "outras coisas". Concordei.
Ela me pediu para ficar pelado enquanto buscaria os equipamentos necessários para tal feito. Fiquei olhando para a TV, porém minha mente estava vagando pelas novas sensações que só acordei quando escutei o "Beep" do microondas. Ela voltou ao quarto com um pote de cera, uma espátula e alguns pedaços de plástico. Achei meio estranho aqueles equipamentos, mas ela estava com um ar de "dona da situação" que deixaria qualquer urologista sentindo-se como residente. Fiquei tranquilo e autorizei o restante do processo. Pediu para que eu ficasse numa posição de "quase-frango-assado" e liberasse o acesso a zona do agrião. Pegou o Sr.Pinto que já estava todo "pimpão"como quem diz:
-Sou o próximo da fila!!!!
Pelo início, fiquei imaginando quais seriam as "outras coisas" que viriam. Após estar completamente besuntados de cera, ela embrulhou ambos no plástico com tanto cuidado que eu achei que iria leva-los para viagem. Fiquei imaginando onde ela teria aprendido essa técnica de prazer: Na Tailândia, na China ou pela internet mesmo. Porem, após alguns segundos depois ela esticou o saquinho para um lado e deu um puxão repentino. Todas as novas sensações foram trocadas por um sonoro "PUUUUUTA QUEEEEEE O PARIIIIIIUUUUUU", quase faldo letra por letra. Olhei para o plástico para ver se o couro do meu saco não tinha ficado grudado. Ela disse que ainda restaram alguns pelinhos e que precisava passar de novo. Respondi prontamente:
- Se depender de mim eles vão ficar aí para a eternidade!!!!!!
Segurei o Dr. Esquerdo e o Dr. Direito em minhas respectivas mãos, como quem segura os últimos ovos da mais bela ave amazônica em extinção, e fui para o banheiro. Sentia o coração bater nos ovos. Abri o chuveiro e foi a primeira vez que eu molho o saco antes de molhar a cabeça.
Passei alguns minutos só deixando a água gelada escorrer pelo meu corpo. Saí do banho, mas nesses momentos de dor qualquer homem vira um bebezinho novo: Faz merda atrás de merda. Peguei meu gel pós barba com camomila "que acalma a pele", enchi as mãos e passei nos ovos. Foi como se tivesse passado molho de pimenta. Sentei no bidê na posição de "lava xereca" e deixei o chuveirinho acalmar os doutores, peguei a toalha de rosto e fiquei abanando os ovos como quem abana um boxeador no 10º round. Olhei para meu pinto. Ele tão alegrinho minutos atrás, estava tão pequeno que mais parecia irmão gêmeo do meu umbigo.
Nesse momento minha esposa bate na porta do banheiro e perguntou se eu estava bem. Aquela voz antes tão aveludada e sedutora ficou igual uma gralha. Saí do banheiro e voltei para o quarto. Ela estava argumentando que os pentelhos tinham saído pelas raízes, que demorariam voltar a nascer. "Pela espessura da pele do meu saco, aqui não nasce nem penugem, meus ovos vão ficar que nem os de codornas", respondi.
Ela pediu para olhar como estavam. Eu falei para olhar com meio metro de distância e sem tocar em nada e se ficar rindo vai entrar na "PORRADA"!!!
Vesti a camiseta e fui dormir (somente de camiseta).
Naquele momento sexo para mim nem para perpetuar a espécie humana. Os ovos estavam mais calmos, porém mais vermelhos que tomates maduros. Foi estranho sentir o vento bater em lugares nunca antes visitados. Tentei colocar a cueca, mas nada feito. Procurei alguma cueca de veludo e nada. Vesti a calça mais folgada que achei no armário e fui trabalhar sem cueca mesmo. Entrei na minha seção andando igual um cowboy cagado. Falei bom dia para todos, mas sem olhar nos olhos e passei o dia inteiro trabalhando em pé com receio de encostar os tomates maduros em qualquer superfície.
Resultado, certas coisas devem ser feitas somente pelas mulheres.
Não adianta tentar misturar os universos masculino e feminino.

Autor: Desconhecido

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